O estrabismo consiste no desalinhamento dos olhos, ocasionando desvio dos olhos para dentro (esotropia ou desvio convergente), para fora (exotropia ou desvio divergente) ou desvio vertical (hipo ou hipertropia).
O paciente pode nascer com estrabismo ou adquirí-lo ao longo da vida, por diversos motivos, como graus elevados, paralisia de nervos cranianos, doenças de tireóide, baixa visão secundária a algum problema ocular, ou até mesmo ser causado pelo uso excessivo de eletrônicos.
Crianças menores têm risco de desenvolver ambliopia (ou olho preguiçoso). O cérebro pode “deixar de lado” aquele olho que fica desviado a maior parte do tempo, e assim, comprometer o desenvolvimento da visão desse olho.
Nesses casos, utilizamos a oclusão (tampão). Ocluimos o olho bom, para melhorar a visão do olho fraco.
Já quando o estrabismo surge em crianças maiores e adultos, a queixa principal é a diplopia ou visão dupla.
Todo paciente com estrabismo deve ser submetido a uma avaliação oftalmológica completa para tentar identificar alguma causa específica, e assim, definir a melhor conduta.
O tratamento pode envolver tanto o uso de oclusão, óculos, injeção de toxina botulínica ou cirurgia.
Dr. Rubens Amorim Leite- CRM-PI 6257 | RQE Nº: 2519